Conheça oito alimentos que podem aumentar o risco de câncer

Bacon, refrigerante e até churrasco têm substâncias cancerígenas

(por Manuela Pagan)

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 500 mil novos casos de câncer serão diagnosticados no Brasil em 2012. Maus hábitos alimentares estão diretamente relacionados com essa estatística. A vida moderna, cada vez mais agitada, dificultou o velho (e bom) hábito de preparar os próprios alimentos e deu lugar aos alimentos prontos para consumo ou de fácil preparo.

O nutricionista Fábio Gomes, do INCA, explica que muitos alimentos possuem fatores mutagênicos, ou seja, lesam as células humanas e alteram o material genético que existe dentro dela. “Esse processo leva a uma multiplicação celular muito maior do que o normal e, em consequência, pode aparecer um tumor“. Muitos desses alimentos não apresentam qualquer benefício à saúde e podem ser facilmente riscados do cardápio. Veja quais são e modere no consumo dos alimentos que predispõem a doença.

Carnes processadas

Linguiça, salsicha, bacon e até o peito de peru contêm quantidades consideráveis de nitritos e nitratos. Essas substâncias, em contato com o estômago, viram nitrosaminas, substâncias consideradas mutagênicas, capazes de promover mutação do material genético.

“A multiplicação celular passa a ser desordenada devido ao dano causado ao material genético da célula. Esse processo leva à formação de tumores, principalmente do trato gastrointestinal”, explica Fábio Gomes.

A recomendação do especialista é evitar esses alimentos, que não contribuem em nada com a saúde.

Refrigerantes

A bebida gaseificada, além de conter muito sal em forma de sódio, possui adoçantes associados ao aparecimento de câncer. O ciclamato de sódio, por exemplo, é proibido nos Estados Unidos, mas ainda é utilizado no Brasil, principalmente em refrigerantes “zero”. “Essa substância aumenta o risco de aparecimento de câncer no trato urinário”, conta Fábio Gomes.

Quanto aos adoçantes que podem ser adicionados à comida ou à bebida, o nutricionista diz que ainda não há comprovação científica. “O ideal é que o adoçante seja usado de forma equilibrada, pois é um produto destinado a pessoas com diabetes e não deve ser consumido em excesso pela população em geral”, aponta.

Alimentos gordurosos

Fábio Gomes explica que não é exatamente a gordura a principal responsável pelo aparecimento de câncer, e sim a quantidade de calorias que ela agrega ao alimento. A comida muito gordurosa é densamente calórica, ou seja, tem mais que 225 calorias a cada 100 gramas do alimento. “Por esses alimentos geralmente serem pobres em nutrientes, é preciso ingeri-los em grandes quantidades para obter saciedade, o que leva ao superconsumo”, conta o nutricionista do INCA.

Em excesso, esses alimentos provocam obesidade, que é fator de risco para câncer de pâncreas, vesícula biliar, esôfago, mama e rins. A célula de gordura libera substâncias inflamatórias, principalmente hormônios que levam a alterações no DNA e na reprodução celular, como o estrogênio, a insulina e um chamado de fator de crescimento tumoral.

Alimentos ricos em sal

“Se ingerido em quantidade maior do que cinco gramas por dia, o sal pode lesar as células que estão na parede do estômago”, explica o nutricionista Vinicius Trevisani, do Instituto do Câncer de São Paulo. Essa agressão gera alterações celulares que podem levar ao aparecimento de tumores.

Procure evitar alimentos ricos em sal ou mesmo aqueles que usam sal para aumentar o tempo de conservação, como os congelados e os comprados prontos que só precisam ser aquecidos.

Entram nessa lista: carne seca, bacalhau, refrigerantes, pizzas congeladas, iscas de frango empanadas congeladas, macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote, entre outros.

Churrasco

Na fumaça do carvão há dois componentes cancerígenos: o alcatrão e o hidrocarboneto policíclico aromático. “Ambos estão presentes na fumaça e impregnam o alimento que é preparado na churrasqueira”, explica Fábio Gomes. “Eles também possuem fatores mutagênicos que levam ao aparecimento de tumores.”

Dieta pobre em fibras

O nutricionista Vinicius Trevisani explica que o intestino se beneficia muito pelo consumo adequado de fibras. Elas garantem um bom trânsito intestinal, de modo a eliminar os ácidos biliares secundários, um produto da digestão presente no intestino. Isso evita a agressão às células do intestino e a multiplicação celular descontrolada.

Preparo com altas temperaturas

Alimentos fritos ou grelhados também incorporam algumas substâncias cancerígenas. Ao colocar o alimento cru em óleo ou chapa muito quentes (com temperatura aproximada de 300 a 400°C), são formadas aminas heterocíclicas – substâncias que contêm fatores mutagênicos e estimulam a formação de tumores.

O nutricionista Fábio recomenda preparar as carnes ensopadas – modo de cozimento em que não há nenhuma formação de aminas-, ou ainda prepará-las no forno. Dessa maneira, a temperatura do alimento aumenta gradualmente e não chega a níveis tão altos.

Alimentos com agrotóxicos

Não existe uma forma eficiente de limpar frutas, verduras e legumes dos agrotóxicos. “Muitas vezes, esses conservantes são aplicados nas sementes e passam a fazer parte da composição do alimento”, aponta Fábio Gomes. Ele explica que o agrotóxico provoca vários problemas de saúde em quem tem contato direto com esses alimentos, mas ainda está em estudo a sua real contribuição com o aparecimento do câncer.

Como ainda existem dúvidas sobre esses efeitos, o nutricionista orienta evitar opções ricas em agrotóxicos. É melhor consumir alimentos cultivados sem o produto químico, que comprovadamente têm mais vitaminas, minerais e compostos quimiopreventivos. “Estes compostos atuam na proteção e reparação celular frente a uma lesão que pode gerar câncer”, afirma.

Fonte: Yahoo

Queijo é literalmente viciante – ele contém morfina

Acredite ou não, cientistas sabem, desde os anos 80, que os queijos contêm pequenas quantidades de morfina.

Isso mesmo, morfina! Aquela mesma droga que os médicos dão para pacientes que estão sofrendo muita dor. Mas não se preocupe. Não é uma teoria da conspiração e os fabricantes de queijo não colocam a substância lá de propósito, para aumentar seus lucros. Na verdade a morfina, em doses pequenas, é encontrada tanto no leite de vaca quanto no leite humano – o que pode explicar por que algumas mães tem problemas em impedir que seus filhos mamem tanto.

O leite também contém uma proteína chamada caseína, que provoca o mesmo efeito do que as substâncias conhecidas como opiáceos. Quando o leite é transformado em queijo essas substâncias ficam mais concentradas – e é por isso que alguns cientistas se referem ao queijo como o “crack de leite”.

Então, basicamente, o queijo pode produzir o mesmo efeito do que o chocolate para as pessoas que se viciam no sentimento de satisfação e felicidade que temos após comer um pedaço dessas delícias.

Fonte: HypeScience

O queijo é ainda mais nojento do você pensa

A fama do queijo francês de ter cheiro forte e fungos nojentos pode estar prestes a aumentar.

Foram descobertos no queijo do tipo Reblochon mais oito tipos de micróbios nunca antes encontrados. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Newcastle, na Ingalterra, foi publicado com mais detalhes no International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology.

Uma enorme quantidade de micróbios e ingerida a cada mordida em um pedaço de queijo. Até porque, o fato de o queijo ser armazenado em ambientes mais frios, como a geladeira, não mata as bactérias que nele vivem, apenas atrasa sua velocidade de reprodução. Essas bactérias e enzimas são normalmente adicionadas ao leite para que coagule mais rápido, virando coalho.

O queijo pode ter seu maior benefício na grande quantidade de cálcio em sua estrutura. Mas não podemos ignorar que, além dos micróbios já mencionados, cerca de 80% das calorias do queijo vêm da sua gordura.

No próximo lanche, escolha, quem sabe, um X-Salada. Sem o X.

Fonte: HypeScience

10 situações que podem causar dor de cabeça

Por Madson Moraes

A cefaleia, nome cientifico para a tradicional dor de cabeça, é algo bem comum: 85% da população adulta mundial sofre, eventualmente, com algum tipo de dor de cabeça, mas geralmente consideramos essa dor normal e não a vemos como algum indicativo de problema.

O neurologista Leandro Teles explica que muitas pessoas acreditam que ter dor de cabeça é algo normal. “Pode ser comum, mas definitivamente não é normal. Se as dores são frequentes, intensas e trazem impacto na qualidade de vida é melhor procurar um especialista”, alerta o neurologista.

O que acontece é que existem mais de 150 tipos de dor de cabeça que são divididas em primárias, que não são decorrentes de outras doenças, como a enxaqueca e a cefaleia tensional. E as secundárias, que são aquelas mais preocupam porque sinalizam a presença de outras doenças como meningite, aneurismas e sinusites, entre outras.

No entanto, algumas situações podem precipitar crises de dor de cabeça principalmente em pacientes com predisposição como os portadores de enxaqueca. Aquele jejum prolongado, por exemplo, pode gerar dor de cabeça tensional e precipitar crises de enxaqueca. “Isso ocorre pela diminuição do açúcar no sangue e a produção de neurotransmissores que podem deflagrar as crises”, explica Leandro.

Uma dica para evitar dores de cabeça é dormir bem. Isso é fundamental para afastar crises de cefaleia. Privar-se deste descanso ou dormir demais podem resultar em dores de cabeça desnecessárias.

1 – Tensão Pré-Menstrual (TPM)

A queda abrupta dos níveis de estrógeno no sangue (seja em um ciclo natural, seja com a interrupção da pílula anticoncepcional) pode provocar crises de dor que, geralmente, ocorrem poucos dias antes da menstruação, mas podem ocorrer durante e eventualmente logo após o sangramento.

2 – Fome provocada

Aquele jejum prolongado (a opção de ficar sem comer durante o dia) pode gerar dor de cabeça tensional e precipitar crises de enxaqueca. Isso ocorre pela diminuição do açúcar no sangue e a produção de neurotransmissores que podem deflagrar essas crises.

3 – Muito calor

Dessa situação não dá para fugir quando o calor é intenso nas grandes metrópoles. Ele provoca cefaleia por causa à dilatação dos vasos sanguíneos da cabeça.

4Estresse

O estresse do dia a dia não provoca enxaqueca, mas certamente pode agravá-la. Para quem não tem enxaqueca, o estresse pode gerar dores de cabeça do tipo tensional por contração involuntária e exagerada da musculatura craniana.

5Alimentos

Os queijos amarelos fornecem substâncias que interferem na química cerebral, sendo que a principal delas é a tiramina, que incrementa a dilatação dos vasos cerebrais, uma das condições que respondem pela enxaqueca. O chocolate é outra gostosura que pode desencadear crises, pois ele possui moléculas que promovem alterações químicas no cérebro. Nessa lista, entram os frios e embutidos, que contêm nitritos e nitratos, substâncias nocivas que estimulam a dilatação dos vasos, e temperos que levam em sua fórmula glutamato monossódico, outro vasodilatador.

6Privação de sono

Dormir bem é fundamental para afastar crises de cefaleia. Por isso, é importante regrar o ritmo do sono. Privar-se deste descanso ou dormir demais podem resultar em dores de cabeça.

7 – Bebidas alcoólicas

O vinho tinto é outro produto que contém moléculas que alargam o calibre dos vasos cerebrais. Além disso, o álcool é um potente vasodilatador, ou seja, uísque, cerveja e vodca podem deflagrar a dor.

8 – Bruxismo

Provoca cefaleia porque a musculatura mastigatória fica contraturada e provoca disfunção de ATMs (articulações têmporomandibulares). Procure um dentista para resolver este problema.

9 – Sinusite

Ela causa dor devido à inflamação e acúmulo de secreção com aumento da pressão nas cavidades chamadas seios paranasais. Isso provoca muita dor que piora quando o paciente abaixa a cabeça e/ou se submete a pressurizações/despressurizações.

10 – Cafeína

Há quem reclame de dor de cabeça se exagera no café. Por outro lado, quem está habituado a tomá-lo, sente mal estar se ficar sem ele. O melhor é não exagerar na dose: três xícaras por dia é o ideal [ler aqui sobre]. Vale lembrar que a cafeína também é utilizada na composição de diversos analgésicos para aliviar as crises, afinal ajuda a controlar a dilatação dos vasos no cérebro.

Fonte: MSN Mulher

O açúcar é uma toxina?

O açúcar é realmente uma toxina. Estudos científicos estão começando a voltar-se a esta evidência, vendo o açúcar como um veneno. No programa “60 minutos” que foi ao ar em 01 de abril de 2012, o Dr. Sanjay Gupta citou uma nova pesquisa que está saindo das instituições mais respeitadas dos Estados Unidos, que enxergam o açúcar como uma toxina.

O açúcar é tóxico, quer seja sob a forma de cristal ou xarope. “Eles são basicamente equivalentes. O problema é que ambos são ruins. Ambos são igualmente tóxicos “, diz Dr. Lustig.

Segundo relatos, o americano médio consome mais de 130 quilos de açúcar por ano. Isso levou ao aumento da diabetes e obesidade, especialmente em crianças. O Instituto Nacional de Saúde afirma que o diabetes afeta 25,8 milhões de americanos de todas as idades, e 215.000 pessoas com menos de 20 anos tiveram diabetes em 2010.

Desde 1970, o consumo de açúcar caiu quase 40 por cento, mas o xarope de milho rico em frutose, mais do que fez a diferença. Dr. Lustig diz que ambos são tóxicos porque ambos contêm frutose, que é o que os torna doce e irresistível.

Quando você come açúcar na forma de fruta, você está recebendo outras coisas com ele. Você está recebendo fibras, micro-nutrientes e também uma absorção lenta de açúcar que é muito mais natural. Essa é a forma de corpos humanos foram projetados para processar o açúcar.

Quando se trata de adoçantes artificiais, a situação é outra, porque o nosso corpo é inteligente. Dr. Sanjay Gupta deu o exemplo de quando uma pessoa bebe Diet Coke, em seguida, vai para casa à noite e consome duas taças de sorvete. Ele diz: “É quase como se o seu corpo dissesse: ‘Você me enganou. Então você sabe, eu vou fazer você sair e encontrar açúcar de verdade e me alimentar. É uma espécie de punição.’ ”

Dr. Sanjay Gupta diz que comer comida de verdade é a melhor parte de conselho. Alimentos de verdade, verduras, carne e alimentos que não saem de uma caixa ou de um pacote, são de fato alimentos. Normalmente você vai encontrar comida de verdade no perímetro externo do mercado. Os alimentos nos corredores internos são geralmente embalados e processados.

É o açúcar ruim para pessoas com doença cardíaca? Sim, você terá mais chances de desenvolver doenças cardíacas. Dr. Sanjay Gupta deu o exemplo de uma pessoa que come um cheeseburger sabendo que isto é um alimento gorduroso e que certamente irá aumentar o colesterol e que irá colocá-lo em risco de doença cardíaca. Isso é o que o açúcar está faz, talvez mais do que os alimentos gordurosos.

Quando uma pessoa consome muito açúcar, o fígado fica sobrecarregado com frutose, convertendo-o em parte em gordura. Essa gordura acaba na corrente sangüínea e gera o colesterol vilão, chamado LDL, denso e pequeno. Estas partículas são conhecidas por alojar nos vasos sanguíneos, em forma de placa, associadas a ataques cardíacos.

Kimber Stanhope disse: “Descobrimos que as pessoas que consumem xarope de milho rico em frutose, aumentam os níveis sanguíneos de colesterol LDL e outros factores de risco para as doenças cardiovasculares.”

Na essência, precisamos de uma dieta equilibrada, mas a idéia de equilíbrio é uma redução drástica no consumo de açúcar. um relatório da Associação Americana do Coração recomenda que os homens devam consumir no máximo 150 calorias de açúcares adicionados por dia. E as mulheres, apenas 100 calorias. Isso é menos do que a quantidade em apenas uma lata de refrigerante.

Dr. Robert Lustig diz: “Em última análise, esta é uma crise de saúde pública. E quando é uma crise de saúde pública, você tem que fazer grandes coisas e tem que fazê-las através de um aviso. Tabaco e álcool são exemplos perfeitos. Fizemos uma escolha consciente de que não estamos nos livrando em definitivo deles, mas estamos num caminho que limita seu consumo. Eu acho que o açúcar pertence exatamente a esse mesmo tipo de lixeira. ”

Fonte: Z6 Mag

Água potável de 16 capitais está contaminada

Água não potável

A água potável fornecida em 16 capitais brasileiras, onde vivem aproximadamente 40 milhões de pessoas, apresenta contaminação por substâncias ainda não legisladas, mas que podem ser potencialmente nocivas à saúde humana.

A constatação é de uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Analíticas Avançadas (INCTAA), sediado na Unicamp, em colaboração com outras instituições.

Os pesquisadores identificaram, por exemplo, a presença de cafeína em todas as 49 amostras coletadas no cano de entrada (cavalete) de residências espalhadas pelas cinco regiões do país.

“Esse dado é relevante, porque a cafeína funciona como uma espécie de traçador da eficiência das estações de tratamento de água. Ou seja, onde a cafeína está presente, há grande probabilidade da presença de outros contaminantes,” explica o professor Wilson de Figueiredo Jardim, coordenador do estudo.

Cafeína e contaminantes emergentes

Segundo o pesquisador, os resultados são uma “prova inequívoca de que estamos praticando o reúso de água” de uma forma nunca sonhada pela população – o reúso é uma prática crescente visando o aproveitamento da água reciclada em banheiros e lavação de áreas externas.

“A presença da cafeína demonstra que os mananciais estão contaminados por esgoto e que as estações de tratamento não estão dando conta de remover este e outros compostos da água,” afirma.

Além de cafeína, os cientistas também encontraram nas amostras analisadas concentrações variadas de atrazina (herbicida), fenolftaleína (laxante) e triclosan (substância presente em produtos de higiene pessoal).

São os chamados contaminantes emergentes, não porque sejam substâncias novas, mas porque estão cada vez mais presentes no ambiente.

Como não existe legislação a respeito dos teores dessas substâncias na água para consumo humano, elas não são monitoradas com frequência.

Problemas não explicados

Ademais, a ciência ainda não sabe ao certo qual o limite de proteção ao ser humano e nem quais efeitos deletérios os contaminantes emergentes podem causar ao organismo do homem.

“Entretanto, já dispomos de estudos científicos que apontam que esses compostos têm causado sérios danos aos organismos aquáticos. Está comprovado, por exemplo, que eles podem provocar a feminização de peixes, alteração de desenvolvimento de moluscos e anfíbios e decréscimo de fertilidade de aves”, conta o pesquisador.

Quanto aos humanos, prossegue Wilson Jardim, há indícios de que os contaminantes não legislados, especialmente hormônios naturais e sintéticos, como o estrógeno, podem provocar mudanças no sistema endócrino de homens e mulheres.

Uma hipótese, que carece de maiores estudos, considera que esse tipo de contaminação poderia estar contribuindo para que a menarca (primeira menstruação) ocorra cada vez mais cedo entre as meninas.

“Estabelecer esse nexo causal é difícil. Entretanto, temos que estar atentos para problemas dessa ordem. Acredito que, com o tempo, os contaminantes emergentes também terão que ser legislados. O trabalho que estamos realizando tem por objetivo exatamente fornecer subsídios para a formulação de políticas públicas que possam assegurar à população o fornecimento de uma água potável de maior qualidade”, diz.

Consumo exagerado

O pesquisador conta que o problema não é exclusivo do Brasil.

Isso decorre de uma série de fatores, entre os quais o crescimento e adensamento populacional e a chegada ao mercado de novas substâncias.

“Estudos indicam que 1.500 substâncias são lançadas anualmente no mundo. São moléculas novas, às quais não estamos tendo tempo de estudar. Além disso, o padrão de consumo da sociedade tem crescido freneticamente.

“Antes, uma pessoa usava, em média, três produtos de higiene pessoal antes de sair de casa. Hoje, usa dez. Há alguns anos, as pessoas passavam filtro solar apenas para ir à praia e à piscina. Agora, muita gente passa diariamente para ir trabalhar, inclusive por recomendação médica,” exemplifica.

Fonte: Diário da Saúde

Nota Corpo Puro: Lembrando que é esta mesma água que preenche a grande marioria dos nossos filtros e são estes mesmos que não são capazes de eliminar todas as impurezas, sobretudo metais pesados que não foram citados nesta matéria.

Bananas são melhores que bebidas esportivas

Bananas durante exercícios

As bananas têm sido uma fonte de energia muito apreciada por atletas profissionais e amadores.

Elas são uma rica fonte de potássio e outros nutrientes, e são fáceis para os ciclistas, corredores ou caminhantes carregarem.

E uma nova pesquisa, feita com ciclistas de competição, acaba de revelar benefícios adicionais das bananas como alimento para esportistas.

“Nós queríamos ver o que era mais benéfico quando consumido durante exercícios intensos – bananas ou uma bebida esportiva contendo carboidratos,” explica o Dr. David C. Nieman, do Laboratório de Desempenho Humano, na Universidade da Carolina do Norte (EUA).

Embalagem natural

No estudo, os ciclistas profissionais consumiram, a cada 15 minutos, ou um copo de bebida com carboidrato, ou metade de uma banana, durante uma corrida de estrada de 75 km, com duração de 2,5 a 3 horas.

Amostras de sangue foram coletadas antes e após o exercício e analisadas para mais de 100 metabólitos, moléculas associadas com o metabolismo.

As bananas forneceram antioxidantes não encontrados nas bebidas esportivas, bem como um maior impulso nutricional, incluindo potássio, fibras e vitamina B6, mostrou o estudo.

“As bananas vêm pré-embaladas com fibras, nutrientes e antioxidantes,” disse Nieman, acrescentando que os resultados são extensíveis a qualquer tipo de exercício.

Açúcares saudáveis

Além disso, as bananas têm uma mistura mais saudável de açúcares do que as bebidas isotônicas.

“O modo de exercício não é a questão. Há um monte de atletas que não gostam da ideia de beber bebidas esportivas, que são essencialmente água com açúcar aromatizado”, disse ele.

“Esse tipo de pesquisa mostra que você pode ter fontes de carboidratos mais saudáveis antes e depois dos exercícios capazes de sustentar o desempenho esportivo tão bem como uma bebida esportiva,” disse Nieman.

O estudo foi publicado na revista PLoS ONE.

Fonte: Diário da Saúde