ATIVIDADE FÍSICA NO COMBATE DA DEPRESSÃO

Image“Depressão, o mal do século”. Já ouviu ou leu esta frase antes? Provavelmente sim. Depressão é um assunto bastante comentado na mídia e em bate-papo entre as pessoas. Diz-se que ela é uma doença e que alguns de seus sintomas são: humor deprimido a maior parte do tempo, perda de interesse por atividades antes prazerosas, perda ou aumento de peso, fadiga, baixa-autoestima, sentimentos de inadequação, etc. Conforme se diz na rua: o depressivo perde o interesse pela vida, se isola em casa, perde a vontade até de tomar banho, tem vontade de sumir, entre outros. No entanto, saiba que para o diagnóstico de depressão, segundo critérios formais usados por médicos e psicólogos, é necessário uma quantidade específica de sintomas e, além disso, que eles façam parte da vida da pessoa por um tempo determinado também. Isto é, ficar triste uma vez ou outra na vida não significa que você é doente. Para quem recebe o diagnóstico de depressão, existe o tratamento medicamentoso e o psicoterapêutico, um ou outro, ou ambos juntos dependendo do caso. Vários estudos, contudo, têm apresentado a atividade física como mais uma maneira eficaz de lutar contra esse problema. Vamos entender um pouco mais sobre depressão e, assim, ficará fácil entender como o exercício físico age sobre ela.

Primeiramente, vale dizer que nós, Psicólogos Analistas do Comportamento, não entendemos a depressão como uma doença que assombra o ser humano. Quando falamos em “mal do século” parece que a sombra, o castigo fantasmagórico da peste negra medieval paira sobre nós, mas não estamos mais na idade média para pensar dessa maneira. Que esperança esse tipo de ideia dá para as pessoas? Nenhuma. É essa forma de encarar as coisas que pode fazer com que as mudanças necessárias para evitá-las não ocorram. O ser humano tem o dom da superação. Nossa história é prova disso. Nós compreendemos a depressão como um rótulo que se dá para um conjunto de comportamentos e que esse rótulo padronizado funciona para facilitar um tratamento também formatado. Como não concordamos com isso, por razões científicas e clínicas, tomamos outro caminho.

Os “sintomas” da depressão são comportamentos, como quaisquer outros. Esses comportamentos ocorrem e são mantidos por alguma razão. Eles têm uma função na vida das pessoas. Pensem comigo: uma pessoa é depressiva por que é sempre triste, ou ela é sempre triste por que é depressiva? Nem uma e nem outra coisa. Como dizia o psicólogo norte-americano Skinner, as pessoas ficam tristes porque algo de ruim acontece com elas. A tristeza não é apenas coisa da cabeça. E quando isso ocorre elas agem: uns se levantam, ou seguem adiante, outros se recolhem. A atividade física, no meu consultório, é “receita” comum como complemento ao tratamento psicoterapêutico. Por que? Porque ela é, simplesmente, a oferta de um mundo diferente. É um contexto positivo para as pessoas e suas buscas, para que elas exercitem novos comportamentos e alterem de modo salutar aquilo que julgam necessário mudar em suas vidas. Prático assim.

Ficar em casa chorando é o mesmo que não estar na rua sorrindo, então uma hidroginástica junto com um grupo animado pode proporcionar alegria, novas amizades, sensações físicas de bem-estar, alterar as perspectivas em relação aos problemas da vida. Comer, engordar e se achar menos atraente que os outros, ou não comer e ficar muito magro significa a mesma coisa que não estar em forma e radiante, por isso, uma caminhada, correr, malhar é também uma maneira de não ter mais um motivo para sofrer.

Você pode ler os outros artigos que publiquei e entender ainda mais os benefícios psicológicos da atividade física para todos nós. O exercício também produz uma série de reações fisiológicas positivas que afetarão o cérebro combatendo a depressão. Mas, aqui, o que mais frisamos é como o exercício físico é exatamente o oposto dos sintomas da depressão. Estar deprimido é, simbolicamente, diminuir, se retrair. O “esporte” é, da mesma forma, superar, crescer, se expandir.

A vida social do deprimido entra em processo de quase extinção, uma vez que ou ele se isola, ou acaba se utilizando do encontro com os colegas para desabafar, falar de suas tristezas e dores. Muitas pessoas se afastam de gente que ESTÁ assim, por não saber como ajudar. Por isso é muito importante o papel do psicólogo esportivo no trabalho em conjunto com profissionais da Educação Física e do Esporte; e pela mesma razão o trabalho destes profissionais é tão importante para o psicólogo: saber identificar as necessidades das pessoas; as que precisam de um pouco mais de incentivo, ou um pouco menos ou mais de exigência, de um papo leve e um ambiente alto astral. Esse é o diferencial de um profissional em qualquer área. Isso é uma característica de um líder. Ao mesmo tempo em que, no consultório, o psicólogo comportamental ajuda a pessoa a sair de casa e se colocar diante das situações, ele também precisa que essas situações sejam relativamente favoráveis, entendem onde quero chegar?

Durante o treino não há muito espaço para lamentar, é preciso se concentrar na bola que vem chegando e na “tacada” certa. É mais difícil pensar em coisas ruins da vida externa quando precisamos contar quantas vezes estamos subindo e descendo uma barra com pesos, dando braçadas numa piscina, ou quando precisamos defender um golpe no tatame. Na academia que frequento toca música animada, geralmente tem pessoas sorrindo, os professores são gentis e em várias paredes está escrito: “LUGAR DE GENTE FELIZ”.

Não afunde nas sombras das lembranças, não ajoelhe diante do caos, não tenha esperança em encontrar o desespero. Lute!!! Saia da cama. “Mas, Maurício, e se eu sair para beber?” Bom, o que a bebida faz com nossa cabeça? Relaxa nosso nível de consciência, entre outras coisas. O que isso tem de diferente de ficar deitado, dormindo por horas? Nada. Você obterá um alívio momentâneo e correrá o risco de ficar pior. Não se renda. Você pode ficar muito maior que seus problemas, pois tenho certeza que, no fundo, você já É assim. Além de toda alegria e autoestima, o exercício físico pode nos proporcionar saúde e beleza. Será que vale a pena?

 

(Texto: Maurício Mendonça Psícologo Clínico CRP: 08/14124 )

Excesso de açúcar eleva risco de câncer

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Os açúcares são necessários para nos dar energia e, em quantidades moderadas, contribuem para nosso bem-estar.

Altos níveis de açúcar, contudo, podem fazer bem mais do que danificar nossas células, levando a condições mais graves, como o diabetes.

Pesquisadores espanhóis acabam de demonstrar que elevados níveis de açúcar no sangue também aumentam o risco de câncer.

Do açúcar ao câncer

Que a obesidade é uma das principais causas do diabetes é algo que tem sido demonstrado em vários estudos.

Níveis elevados de açúcar no sangue são características tanto da obesidade quanto do diabetes.

Por outro lado, pessoas com diabetes têm até duas vezes mais chance de desenvolver cânceres de cólon ou de pâncreas do que a população em geral.

O que ainda necessitava de esclarecimento é a conexão entre obesidade e diabetes, de um lado, e o câncer do outro.

Beta-catenina

Um mecanismo-chave nessa conexão acaba de ser descoberto pela equipe a Dra Custodia Garcia-Jimenez, da Universidade Rei Juan Carlos.

Os elevados níveis de açúcar no sangue aumentam a atividade de um gene conhecido por acelerar a progressão do câncer.

O estudo mostrou que a capacidade das células do intestino para secretar um hormônio chamado GIP – que otimiza a liberação de insulina pelo pâncreas – é controlada por uma proteína chamada β-catenina.

Por sua vez, a atividade da β-catenina é estritamente dependente dos níveis de açúcar no organismo.

O excesso de açúcar pode levar a uma superatividade dessa proteína, que já se sabe estar envolvida no desenvolvimento de vários tipos de câncer, ao tornar as células “imortais”, evitando a apoptose, ou morte celular programada – esta é uma etapa-chave nos primeiros estágios do câncer.

Prevenção

“Ficamos surpresos ao verificar que alterações em nosso metabolismo, causadas pelo açúcar que ingerimos, impactam nosso risco de ter câncer,” disse a Dra Custodia.

“Nós agora estamos investigando que outros componentes da dieta podem influenciar o nosso risco de câncer. Mudanças de dieta são uma das estratégias de prevenção mais fáceis, que podem potencialmente evitar muito sofrimento,” concluiu ela.

Fonte: Diário da Saúde

Vegetarianos têm 32% menos risco de sofrer do coração

ImageCoração verde

Deixar de lado a carne, incluindo peixe, em favor de uma dieta vegetariana pode ter um efeito dramático sobre a saúde do seu coração.

Um estudo com 44.500 pessoas na Inglaterra e na Escócia mostrou que os vegetarianos têm uma propensão 32% menor de morrer ou precisar de tratamento hospitalar em decorrência de doenças cardíacas.

Os cientistas acreditam que as diferenças nos níveis de colesterol, na pressão arterial e no peso corporal estão por trás da melhor saúde dos vegetarianos.

A chegada de sangue ao coração fica bloqueada por depósitos de gordura nas artérias que alimentam o músculo cardíaco. Isso pode causar angina ou até mesmo levar a um ataque cardíaco se os vasos sanguíneos ficarem completamente bloqueados.

Os resultados foram publicados no American Journal of Clinical Nutrition.

Melhor saúde dos vegetarianos

Os cientistas da Universidade de Oxford analisaram dados de 15.100 vegetarianos e 29.400 pessoas que comem carne e peixe.

Ao longo de 11 anos, 169 delas morreram de doenças cardíacas e 1.066 necessitaram de tratamento hospitalar – a maior parte delas comedores de carne e peixe.

“A mensagem principal [do estudo] é que a dieta é um importante determinante da saúde do coração,”, disse a Dr. Francesca Crowe, coordenadora do estudo.

Segundo ela, “as dietas são bastante diferentes. Os vegetarianos provavelmente têm uma menor ingestão de gordura saturada, por isso faz sentido que eles tenham um menor risco de doença cardíaca”.

Os resultados mostraram que os vegetarianos têm pressão arterial mais baixa, menor nível de colesterol “ruim” e são mais propensos a ter um peso saudável.

Fonte: Diário da Saúde

Coca-Cola vendida no Brasil é mais cancerígena

A Coca-Cola comercializada no Brasil contém a maior concentração do 4-metil-imidazol (4-MI), subproduto presente no corante Caramelo IV, classificado como possivelmente cancerígena. A análise foi realizada no Centro de Pesquisa CSPI (Center for Science in the Public Interest), de Washington D.C. Eles testaram a quantidade da substância nas latas de Coca-Cola também vendidas no Canadá, Emirados Árabes, México, Reino Unido e nos Estados Unidos. As informações sobre o estudo foram divulgadas pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). A pesquisa que apontou os riscos do Caramelo IV à saúde das pessoas foi feita pelo Programa Nacional de Toxicologia do Governo dos Estados Unidos e fez com que a Iarc (Agência Internacional para Pesquisa em Câncer), da OMS (Organização Mundial da Saúde), incluísse o 4-MI na lista de substâncias possivelmente cancerígenas.

De acordo com o Centro de Pesquisa CSPI, o refrigerante vendido no Brasil contém 263 mcg (microgramas) do corante cancerígeno em 350 ml, cerca de 267mcg/355ml. Essa concentração é muito maior em comparação com a Coca-Cola vendida no Quênia, que ficou na segunda posição, com 170 cmg/355ml. […]

A Coca-Cola do Brasil fornece nove vezes mais o limite diário de 4-MI estabelecido pelo governo da Califórnia, que estipulou a quantidade máxima de 39 ml do refrigerante por dia e nenhum outro produto que possui o corante Caramelo IV em sua composição.

Como nos últimos 30 anos o consumo de refrigerante quintuplicou no Brasil, o Idec ressalta que, independentemente da presença do corante, todas as bebidas que contêm açúcar devem ser evitadas, pois, se consumidas em excesso, podem aumentar o risco de diabetes, obesidade e doenças associadas aos cânceres de esôfago, rins, pâncreas, endométrio, vesícula biliar, cólon e reto.

Nos Estados Unidos, após diversas petições de entidades de defesa do consumidor, o Estado da Califórnia reconheceu a periculosidade do aditivo. Diante disso, empresas como a Coca-Cola e a Pepsi dos Estados Unidos divulgaram que realizarão mudanças em suas fórmulas, de acordo com o instituto.

Por ser um ingrediente que desempenha uma função puramente estética, o Idec questionou às empresas brasileiras se elas possuíam alternativas ao Caramelo IV. Foi indagada, ainda, a quantidade de 2-metilimidazol e 4-metilimidazol presente em seus produtos.

À Anvisa, o Idec questionou a base científica para permissão do uso do Caramelo IV no Brasil (estudos que garantem a segurança do aditivo), e se a agência monitora as quantidades de Caramelo IV e 2-metilimidazol e 4-metilimidazol presentes nos produtos alimentícios brasileiros. O Idec exigiu que a agência adotasse providências imediatas, tendo em vista a proteção à saúde do consumidor.

As empresas e a Anvisa terão o prazo de 10 dias para responder aos questionamentos do Idec. […]

(UOL)

Coca-Cola no Brasil tem substância suspeita de causar câncer

26 Jun (Reuters) – A Coca-Cola vendida em vários países, inclusive no Brasil, continua apresentando níveis elevados de uma substância química associada a casos de câncer em animais, e que já foi praticamente eliminada na versão do refrigerante comercializada na Califórnia, disse na terça-feira o Centro para a Ciência no Interesse Público, com sede nos EUA.

A entidade disse que amostras da Coca-Cola recolhidas em nove países mostraram “quantidades alarmantes” da substância 4-metilimidazole, ou 4-MI, que entra na composição do corante caramelo. Níveis elevados dessa substância foram relacionados ao câncer em animais.

Em março, a Coca-Cola e sua rival PepsiCo anunciaram ter pedido aos fornecedores do corante para que alterassem seu processo industrial, de modo a atender a uma regra aprovada em plebiscito na Califórnia para limitar a exposição de consumidores a substâncias tóxicas.

A Coca-Cola disse na ocasião que iniciaria a mudança pela Califórnia, mas que com o tempo ampliaria o uso do corante caramelo com teor reduzido de 4-MI. A empresa não citou prazos para isso.

Na terça-feira, a Coca-Cola repetiu que o corante usado em todos os seus produtos é seguro, e que só solicitou a alteração aos fornecedores para se adequar às regras de rotulagem da Califórnia.

Segundo o CCIP, amostras da Califórnia examinadas recentemente mostravam apenas 4 microgramas de 4-MI por lata da bebida. A Califórnia agora exige um alerta no rótulo de um alimento ou bebida se houver a chance de o consumidor ingerir mais de 30 microgramas por dia.

Nas amostras brasileiras, havia 267 microgramas de 4-MI por lata. Foram registrados 177 microgramas na Coca-Cola do Quênia, e 145 microgramas em amostras adquiridas em Washington.

“Agora que sabemos que é possível eliminar quase totalmente essa substância carcinogênica das colas, não há desculpa para que a Coca-Cola e outras empresas não façam isso no mundo todo, e não só na Califórnia”, disse em nota Michael Jacobson, diretor-executivo do CCIP.

A FDA (agência de fiscalização de alimentos e remédios dos EUA) está avaliando uma solicitação do CCIP para proibir o processo que cria níveis elevados de 4-MI, mas disse que não há razão para crer em riscos imediatos aos consumidores.

Neste ano, um porta-voz da FDA disse que uma pessoa teria de consumir “bem mais de mil latas de refrigerante por dia para atingir as doses administradas nos estudos que demonstraram ligações com o câncer em roedores”.

A Coca-Cola disse na terça-feira que continua desenvolvendo a logística para adotar o novo corante caramelo.

“Pretendemos ampliar o uso do caramelo modificado globalmente, para nos permitir agilizar e simplificar nossa cadeia de fornecimento e os sistemas de fabricação e distribuição”, disse a empresa em nota.

Uma porta-voz não quis comentar os custos dessa mudança.

(Reportagem de Brad Dorfman)

Fonte: Yahoo

A cura pela babosa!

Além de beneficiar a pele e os cabelos, essa planta fortalece o sistema imunológico. Há muitos séculos que civilizações do mundo inteiro consomem a babosa. Suas propriedades curativas são comprovadas pela ciência.É uma planta rica em minerais e vitaminas antioxidantes que evitam o envelhecimento das células.

Tem aminoácidos essenciais e secundários que regeneram e recuperam os tecidos, enzimas que atuam no processo digestivo, acelerando o metabolismo e, portanto, favorece a eliminação das toxinas e do colesterol. Outra substância, a acemannan, ativa o sistema imunológico na defesa contra vírus, bactérias e poluição ambiental.A babosa também apresenta princípios ativos fitoterápicos que penetram na pele, hidratando e nutrindo.

Seus componentes saponínicos e antraquinônicosagem como analgésico e antiinflamatório nas dores de coluna e outras dores. Os agentes alcalinizantes do sangue nela contidos, devido à normalização do PH, promovem equilíbrio fisiológico celular.A FDA (Food and Drug Administration, dos Estados Unidos) admite que o suco da babosa tem no máximo 50ppm de Aloin, pigmento amargo de cor amarela e brilhante que está presente na casca e que deve ser estabilizado para o uso oral e local.

A estabilização significa que a babosa está livre de contaminação por bactérias, fungos e vírus, como conservantes naturais e antioxidantes para proteger sua cor e paladar.Propriedades:Entre as inúmeras qualidades da babosa, destaca-se poderosa ação antipatológica, obtida por meio da estimulação do sistema imunológico, em casos de câncer de origem ionizante e biológico, gastrite e úlcera gástrica e duodenal, hipertensão arterial e problemas cardíacos, obesidade, artrite reumática e gota, artrose e osteoporose, prostatites e infecções ginecológicas, cálculos renais e vesícula biliar, alergias respiratórias como asma e bronquite e problemas dermatológicos como psoríase e aczema.A babosa tem grandes benefícios quando usada externamente.

Em forma de gel, 100% estabilizada, ela é incidaca para queimaduras, feridas incisivas, lesões por infecções bacterianas, eczemas e psoríase. Nesses casos, sua ação ocorre devido à penetração nas três camadas da pele, trazendo células hidratadas e oxigenadas para superfície, e removendo-as. A babosa que contenha elastina, colágeno e óleos essenciais é eficaz para hidratação e regeneração nutricional celular, resultando na perfeita manutenção da jovialidade da pele.

Por causa dessas propriedades, várias civilizações no passado homenagearam a Aloe Vera (a babosa) como dádiva à humanidade.Na Índia, era chamada de cetro divino (as folhas apontam para o céu). Os chineses a chamam de Lu-Hui e a consideram boa para a saúde, longevidade e potência sexual. No Egito, em 1550 a.C., o papyrus ebers detalhava minuciosamente o valor medicinal da Aloe Vera.

O herbário grego, Dioscorides (41-68 d.C.), afirma que a planta pode “induzir ao sono, fortificar o corpo, diminuir a barriga e limpar o estômago”. Na Colômbia, é costume amarrar folhas de babosa nos pés e nas mãos de crianças para proteção contra mordidas de insetos. Tribos africanas, em epidemia de gripe, banhavam-se infusão de babosa para eliminar os germes. Caçadores esfregavam a babosa no corpo para disfarçar o odor da transpiração e passarem despercebidos pelos animais.

A babosa é um fitoterápico cujos benefícios possuem ampla comprovação científica. Seu uso é também extensivo à veterinária.

Fonte: Faz Bem

Estudo liga consumo de carne processada ao câncer de bexiga

Conservantes desempenham papel fundamental no risco da doença

Comer grandes quantidades de carnes vermelhas processadas, como salsicha, pepperoni e salame, pode aumentar o risco de desenvolver câncer de bexiga, de acordo com um estudo feito pelo National Cancer Institute, em Maryland, nos Estados Unidos. A descoberta envolveu mais de 300 mil participantes e sete anos de análises.

Os participantes tinham entre 50 e 70 anos e foram avaliados em relação à quantidade e frequência de carnes processadas que consumiam ao estilo de vida (tabagismo, sedentarismo) e à condição social. Durante o estudo, foram identificados 854 casos (720 homens e 134 mulheres) de câncer de bexiga.

Os pesquisadores descobriram então que o grande vilão é na verdade o conservante usado nas carnes processadas, os embutidos, em especial o nitrato e o nitrito. Quando as carnes processadas são ingeridas em grandes quantidades e por um longo período de tempo, esses conservantes passam para a urina e podem interferir no tecido da bexiga, ajudando a desenvolver o câncer de bexiga. Os cientistas disseram ainda que nos Estados Unidos, esses dois conservantes estão em 90% das carnes processadas, por isso, o alerta.

No entanto, os pesquisadores ressaltaram que os índices de aparecimento de câncer de bexiga não foram associados ao bacon, hambúrguer, bife e às carnes brancas, como o frango e o peru.

O modo de preparo da carne, se ela é grelhada, frita ou feita no micro-ondas também pode acabar aumentando os riscos do desenvolvimento desse tipo de câncer. Os conservantes ruins para o organismo costumam ficar mais concentrados quando a carne vermelha é fria. No entanto, os pesquisadores afirmaram precisar desenvolver melhor essa relação modo de preparo e aparecimento de câncer de bexiga.

A pesquisadora Amanda J. Cross, uma das coordenadoras do estudo (publicado na edição online da Revista Câncer) afirmou ainda que as pessoas que comiam mais carne vermelha processada eram mais jovens, com menor nível escolar, menos ativos fisicamente e consumiam verduras e frutas em menor quantidade.

Carne vermelha e o câncer

Apesar de esse novo estudo ter se restringido à análise das carnes processadas, um estudo anterior já havia mostrado que consumir qualquer tipo de carne com frequência, até mesmo peixes, porco e frangos (quando fritos), podem elevar o risco de aparecimento do câncer de bexiga. No entanto, esse estudo, feito pela Universidade do Texas, segue a tendência contrária e mostrou que a carne cozida a altas temperaturas produz substâncias que podem causar câncer. Dos mais de 800 participantes do estudo, aqueles que comiam mais carne vermelha tinham quase 1,5 vezes mais chances de desenvolver câncer na bexiga do que os que consumiam pouca carne.

O Instituto Nacional de Câncer também mostrou que cerca de 60% dos casos de câncer podem ser evitados a partir de hábitos de vida saudáveis. De acordo com os pesquisadores, a melhor estratégia para a prevenção do câncer é aliar um alimentação equilibrada à prática de exercícios físicos regulares e manter o peso controlado. Tais medidas são capazes de prevenir 63% dos casos de câncer de faringe, laringe e boca; 52% dos casos em que a doença atinge o endométrio (camada que recobre o útero internamente) e 60% dos tumores de esôfago.

Fonte: Minha Vida